enquires@jla.tl
Subscrever a nossa newsletter
Soraia Marques, Sócia da JLA, assina artigo na prestigiada Revista de Direito Administrativo

Soraia Marques, Sócia da JLA, assina artigo na prestigiada Revista de Direito Administrativo, em Portugal, dedicado ao Regime Jurídico dos Instrumentos de Planeamento Territorial em Timor-Leste. Ao longo do artigo, são analisados os instrumentos de planeamento territorial, bem como as entidades competentes à elaboração e forma de aprovação, revisão, suspensão e revogação dos instrumentos, medidas cautelares, execução e violação dos planos.  

Um diploma com um marco significativo no ordenamento do território em Timor-Leste, que se encontra ainda numa fase de transição para a instituição do poder local.

Para quem tiver interesse, os exemplares poderão ser adquiridos em: https://revista-rda.pt/rda/

Notícias Relacionadas
Morais Leitão e JLA anunciam parceria estratégica
2024-11-27
Morais Leitão e JLA anunciam parceria estratégica

A nova parceria entre as duas sociedades de advogados facilita a sinergia na prestação de serviços jurídicos entre os dois continentes, ligando os mercados de língua portuguesa e o sudeste asiático

A Morais Leitão, uma das principais sociedades de advogados portuguesas com forte presença internacional, e a JLA, Advogados e Consultores (“JLA”) sociedade de advogados de referência em Timor-Leste, anunciam o estabelecimento de uma parceria estratégica com o objetivo de facilitar a cooperação internacional em serviços jurídicos. Esta aliança reforça os fluxos de investimento entre Portugal e o Sudeste Asiático, permitindo a ambas as sociedades servir melhor os seus clientes com uma oferta de serviços jurídicos especializada que abrange jurisdições na Europa, África e Ásia.

Com esta parceria, a Morais Leitão expande a sua presença na Ásia, adicionando Timor-Leste à sua rede, que já inclui escritórios em Portugal, Angola, Cabo Verde, Moçambique e Singapura. Este é mais um passo na renovação da estratégia Morais Leitão para o mercado asiático, reforçada o ano passado com a abertura de um escritório em Singapura com equipa permanente.

Ao mesmo tempo, a JLA fortalece a sua ligação aos mercados de língua portuguesa, reforçando a sua própria internacionalização. Ambas as sociedades estão bem posicionadas para oferecer soluções jurídicas transversais em setores como as infraestruturas, a energia, os minérios, petróleo e gás natural, ou o setor público.

Esta nova colaboração representa um passo significativo na ligação entre investidores, empresas e conhecimento jurídico entre a Europa e a Ásia, aproveitando as ligações da língua portuguesa e cultura jurídica comum. Os clientes das duas sociedades usufruem de uma rede eficiente para assessoria jurídica multidisciplinar em mercados que estão em pleno crescimento. Esta parceria surge num momento oportuno, à medida que o interesse de investidores em ambas as regiões continua a aumentar.

Martim Krupenski, Managing Partner da Morais Leitão, comentou:
“A nossa nova parceria com a JLA é um elemento-chave da nossa estratégia global. Permite-nos alargar o nosso alcance na Ásia e responder à crescente procura por serviços jurídicos que abrangem múltiplas jurisdições. Esta colaboração reforça o nosso compromisso de facilitar o crescimento internacional dos nossos clientes, proporcionando apoio jurídico abrangente e de excelência entre continentes.”

Lukeno Ribeiro Alkatiri, Managing Partner da JLA, acrescentou:
“Estamos muito entusiasmados com a parceria com a Morais Leitão, uma sociedade reconhecida pela sua expertise e presença internacional. Esta aliança permite-nos oferecer soluções jurídicas melhoradas aos nossos clientes, combinando o nosso profundo conhecimento do mercado timorense com a experiência global que a Morais Leitão oferece.”

A parceria não só fortalece a presença da Morais Leitão na Ásia, como também expande as capacidades jurídicas da JLA, criando oportunidades para os clientes e potenciais clientes dos dois escritórios.

Sobre a Morais Leitão
A Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados (“Morais Leitão”) é uma sociedade com uma longa experiência de liderança no mercado português. De renome internacional, conquistou uma reputação de excelência entre pares e clientes em relação ao elevado rigor técnico dos serviços prestados, aos valores éticos e à abordagem inovadora das questões, traduzida no reconhecimento sucessivo e consistente em prémios atribuídos à sociedade e aos seus advogados a título individual.
A Morais Leitão presta serviços jurídicos especializados em todas as áreas do direito, assessorando os diferentes setores da economia. Acompanha regularmente as mais importantes operações em Portugal, bem como transações e litígios transfronteiriços de elevado valor.
Através da rede Morais Leitão Legal Circle, a Morais Leitão apresenta uma equipa de mais de 450 pessoas, com escritórios em Portugal (Lisboa, Porto e Funchal), Singapura, Angola, Moçambique, Cabo Verde e Timor-Leste.

Sobre a JLA
A JLA, Advogados e Consultores é uma sociedade de advogados de referência em Timor-Leste, que presta serviços jurídicos especializados a clientes locais e internacionais. Com profundo conhecimento do panorama legal e empresarial do Sudeste Asiático, a sociedade é especializada em direito corporativo, energia e infraestruturas, direito administrativo, fiscal, processual e arbitragem. Através de parcerias estratégicas, a JLA oferece soluções jurídicas personalizadas que respondem às necessidades de empresas que operam em diversos setores e mercados.

Ler mais
Acórdão do Tribunal de Recurso impõe a utilização das línguas oficias na prática de atos administrativos tributários
2024-10-10
Acórdão do Tribunal de Recurso impõe a utilização das línguas oficias na prática de atos administrativos tributários

O Tribunal de Recurso proferiu Acórdão, no âmbito do processo 0187/22.CVTDD, na sequência da impugnação judicial de uma nota de liquidação de imposto emitida em língua inglesa, onde conclui que o “recurso a essa língua viola o disposto no artigo 13.º n.º 1 da Constituição da República e o artigo 4.º do Procedimento Administrativo”.

No Acórdão, e em linha com o alegado pelo impugnante, o Tribunal conclui que “a língua indonésia e a língua inglesa são línguas de trabalho em uso na administração pública a par das línguas oficiais, enquanto tal se mostrar necessário. Este artigo 159 reporta-se a línguas de trabalho [...] importa recordar o contexto que se vivia aquando da restauração da independência [...] mas as línguas de trabalho não substituem as línguas oficiais, nem estão no plano de igualdade com estas”. O Tribunal questiona ainda “Que necessidade é que existe que justifique que, em 2021, uma qualquer decisão da administração seja proferida em inglês ou em bahasa?”

O Tribunal de Recurso condena assim a utilização da língua inglesa na emissão do ato administrativo tributário, mantendo a decisão do tribunal de primeira instância de Díli de que o vício terá como cominação a invalidade mais grave: a nulidade do ato em questão.

Note-se que o Estado da República Democrática de Timor-Leste requereu ainda a reforma do Acórdão com fundamento na inconstitucionalidade da decisão, invocando que o artigo 159.º da Constituição pretende garantir ao contribuinte a utilização das quatros línguas, garantindo, assim, os direitos dos cidadãos.

O pedido de reforma do Acórdão foi declarado improcedente, em virtude de se ter esgotado o poder jurisdicional do tribunal, lembrando, ainda, que a reforma da sentença não é o expediente processual adequado ao pedido.

O aresto do Tribunal de Recurso afigura-se relevante na prática administrativa timorense (denotando-se a utilização predominante da língua inglesa), demonstrando que o critério orientador é a Constituição e a lei, que impõem a utilização da língua oficial nos atos oficiais.

Em resultado, acrescentaríamos, a utilização da língua oficial deve ser vista como integrante da identidade administrativa, representando a identidade histórica, cultural, política e jurídica da respetiva comunidade linguística.

Ler mais